quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Renan Calheiros é absolvido no senado


É, mais uma vez a política brasileira demonstra uma vergonhosa impunidade, e um imbecil estado de passividade. Renan Calheiros, depois de várias acusações feitas pela (duvidosa) revista VEJA, além de outros (oportunistas) jornais, e 4 acusações pelo PSOL, partido liderado por Heloísa Helena (por ironia do destino, conterrânea do nosso famigerado Renan), escapa da cassação que parecia inevitável, ao menos aos que creêm na ética na política brasileira.
Sem falar na ridícula cena de pancadaria protagonizada por Raul Jungmann (PPS - PE), Fernando Gabeira (PV-RJ) e Tião Viana (PT-AC), entre outros metidinhos a Popó (com o perdão de Popó na comparação), que levou ao fundo do poço a política brasileira. Quarta-Feira realmente lamentável.
Não posso deixar ainda de ressaltar a linda resposta de Heloísa Helena ao imortal Renan Calheiros, acerca das acusações dele da senadora sonegar impostos:

"Esse delinqüente, esse vagabundo, não tinha o que fazer diante da denúncia que fiz contra ele no Conselho de Ética, de receber ajuda financeira de um lobista da Construtora Mendes Júnior para pagar suas despesas pessoais, vem num momento tenso, aproveitando a crise moral que paira sobre o Congresso, querer me acusar de sonegação de imposto"

"Essa cobrança está sendo contestada na Justiça, porque a Receita Federal entende que a verba de gabinete que eu e outros deputados recebiam deveria ser declarada e ninguém nunca declarou, porque não usava esse dinheiro como renda"

"Já o senador Renan agiu exatamente de forma diferente: incluiu a verba de gabinete que recebeu do Senado na sua declaração de rendimentos para tentar justificar que tinha condições de pagar uma pensão de R$ 12 mil a mulher que teve uma filha dele", ressaltou a presidente do PSOL.

(Fonte: http://www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=789029)

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