sábado, 24 de novembro de 2007

Plebscito da Reestatização da Vale Do Rio Doce - Resultado Nacional

Pedro Carrano,
de Curitiba (PR)


Mesmo em um cenário político desfavorável, o plebiscito popular da campanha A Vale é Nossa alcançou um total de 3,7 milhões de votos. Pelo menos 24075 urnas – artesanais ou não – foram organizadas em 3157 cidades brasileiras. Os números foram divulgados pelas organizações sociais nesta segunda-feira (dia 8).

Há alguns anos, não se via uma consulta à população de caráter massivo, organizada a partir da mobilização de militantes sociais das mais distintas forças políticas. Em torno da campanha, estão articuladas organizações como a CUT, a UNE, o MST, a Intersindical e a Conlutas.

Dos participantes, 94,5% disseram “não” a uma Vale do Rio Doce (CVRD) nas mãos do capital privado. Para isso, o governo Lula e o Poder Judiciário precisam reconhecer as ações populares que colocam em xeque a privatização da companhia, realizada em 1997.

Do total de votantes, 2.492.360 milhões também opinaram nas outras 3 questões do plebiscito. E, nelas, mais de 92% manifestaram que o governo federal não deve seguir pagando a dívida pública em lugar de educação, saúde, etc; disseram que os preços da energia elétrica não devem continuar até 8 vezes mais caros para o trabalhador comum em relação a grandes empresas; e, por fim, rejeitaram uma reforma da previdência em andamento que retira direito dos trabalhadores.

O silêncio dos meios de comunicação não abafou a possibilidade de conscientização a partir do trabalho pedagógico do plebiscito. O plebiscito reuniu 101.452 voluntários em todos os estados do país. O estado com maior número de votação foi São Paulo, com 947.648 participações. Bahia, Minas Gerais, Pará, Santa Catarina, quatro estados com atividades da mineradora, além do Rio Grande do Sul, conseguiram mais de 200 mil votos. Paraná, Rio de Janeiro, Ceará e Mato Grosso ultrapassaram os 100 mil votos. O silêncio dos meios de comunicação não abafou a possibilidade de conscientização a partir do trabalho pedagógico do plebiscito.


Ações populares

Os resultados do plebiscito chegam em um momento importante. No dia 10, está previsto que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgue um pedido de reclamação da CVRD que busca extinguir as ações populares que pedem a nulidade da privatização. Com o resultado deste trabalho, as organizações dispõem de mais elementos para pressionar o poder público. Gibran Lachowski, da Assembléia Popula do Mato Grosso, avalia que o plebiscito contribuiu para a superação das lutas corporativas. “Colocou em pauta um assunto conjunto, unitário, que forçou as entidades a conhecerem-se, cederem em alguns aspectos para conseguirem dialogar. Criou um clima de contato diário, de parceria materializada num objetivo visível e que transcendeu as lutas corporativas”, analisa.

Na avaliação de Ricardo Gebrim, da direção nacional do Movimento Consulta Popular, outro aspecto que merece destaque é que as forças populares tiveram sucesso em pautar o tema do plebiscito na sociedade. A iniciativa foi criada a partir da base, seguindo o tempo e o cronograma das organizações sociais. Algo distinto, por exemplo, do momento mais importante das organizações de esquerda neste ano, as mobilizações de 23 de maio, que foi uma forma de resistência contra a agenda imposta pelas elites. “O plebiscito, por sua vez, rompeu a pauta da agenda dominante”, avalia.

Gebrim entende que a construção do plebiscito coincide com a construção de uma plataforma popular. “É fundamental que as forças populares construam uma frente ampla, não se pautando em apoiar ou não o governo, o que responde à lógica eleitoral, mas que estejam pautadas na criação de um projeto popular”, opina.

O resultado numérico do plebiscito da Vale, no entanto, foi inferior ao das duas experiências anteriores; o da Alca (2002) atingiu 10.150 milhões de votos; e o da dívida externa (2000), 6 milhões. Na avaliação de Gebrim, o momento atual traz mudanças no estado de ânimo das pessoas; as forças populares estão dispersas, ou decepcionadas com o atual momento político. “No último plebiscito havia uma esperança e uma confiança maior de que as coisas iriam mudar. Hoje, há amargor e decepção”, ressalta. Outro caráter decisivo, na avaliação dele, foi o crescimento de setores conservadores da igreja, uma instituição que realiza o trabalho de base a partir do tema do plebiscito.

Fonte: Brasil De Fato.

Veremos agora os verdadeiros resultados do que é a vontade do povo, será capaz de fazer.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Chavez e o rei da Espanha

Cláudia Jardim

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que o rei da Espanha, Juan Carlos, "teve sorte" de não ter sido ouvido pelo mandatário venezuelano quando disse a ele que calasse a boca durante a Cúpula Ibero-americana, no Chile, no último fim de semana.

"O rei teve sorte porque eu não o escutei. Eu poderia ter sido muito duro na resposta", disse Chávez. "Eu não quero conflito com o rei", afirmou o venezuelano. "Alguns dizem que desrespeitei o rei. Eu nem ouvi o rei. Só vi depois o que ele tinha dito."

Chávez disse ainda que considerou que o "pedido" do rei espanhol foi endereçado não apenas a ele. "Acredito que nós estivemos muito tempo calados", afirmou. "Há 500 anos, aqui nestas terras, se levantou um grito de rebeldia, e da Madri imperial saiu a ordem de que nos calássemos."

"A Fidel Castro e a mim, eles agüentavam. Mas agora chegou Evo Morales, Daniel Ortega, Lula", acrescentou. "Ele estava cansado de ouvir a todos. O cale-se foi para todos nós." "Nós não somos seus súditos, se é que ele ainda nos vê assim", completou.

O incidente entre o rei espanhol e Chávez ocorreu depois que o líder venezuelano chamou o ex-primeiro-ministro espanhol José María Aznar de "fascista". "Fascistas não são humanos. Cobras são mais humanas", teria dito Chávez sobre Aznar, que durante sua gestão foi um forte aliado dos Estados Unidos.

O atual primeiro-ministro espanhol, o socialista Jose Luis Rodríguez Zapatero, saiu em defesa de Aznar dizendo que ele havia sido eleito "democraticamente pelo povo e foi um representante legítimo do povo espanhol".

Chávez tentou interromper Zapatero diversas vezes, apesar de estar com o microfone desligado. Ao assistir à cena, o rei dirigiu-se a Chávez e disse: "Por que não te calas?". Nesta terça-feira, o presidente venezuelano disse não ter entendido a reação de Zapatero.

"Acho que nem o povo espanhol entendeu", afirmou Chávez. "Zapatero defendendo Aznar com uma tese débil, insustentável. O fato de que o elegeram lhe dá o direito de ofender governos e povos?" Sobre uma suposta crise diplomática e a saída de empresas espanholas do país, Chávez disse que "não é imprescindível o investimento espanhol". "A Venezuela se respeita, e o chefe de Estado venezuelano fará respeitar esse país", concluiu.


Fonte

E da-lhe chavez.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Brasil x Finlândia (Ah se fosse no futebol....)

"Desembarquei hoje na Finlândia, terra dos campeões do Pisa. Claro, nem todo mundo sabe o que isso quer dizer. Campeão daqui, os brasileiros conhecem mesmo é Mika Raikkonen, que ganhou a temporada da Fórmula 1 em Interlagos, semana passada. Mas o Pisa é a maior e mais respeitada avaliação internacional feita com estudantes de 40 países pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a cada três anos. A única coisa em comum entre Brasil e Finlândia, quando se fala em Pisa, é que os dois representam extremos. A prova é aplicada a meninos e meninas de 15 anos e testa matemática, leitura e ciências. O Brasil ficou em último lugar nos exames mais recentes. Os finlandeses são os primeiros nos três assuntos.

Na Europa, se um país cai no ranking do Pisa, como aconteceu com a Alemanha, os pais protestam, os governos têm de dar explicações. O Brasil, que nem membro da OCDE é, faz a prova como convidado e a maioria nem sabe que ela existe.

Uma das minhas intenções nesse país gelado é descobrir as razões desse desempenho tão brilhante, que supera até a emergente Coréia. O que já sei (e que se for só isso já é mais que suficiente): aqui ninguém ganha nota em provas, a avaliação é contínua; as crianças aprendem até seis línguas na escola; o ensino é gratuito pra todo mundo, até na universidade; e boa parte dos currículos são focados em arte, música e esportes."

Fonte

Interessante a educação brasileira. Num dia em que se comemora a eleição do Brasil pra sediar a copa de 2014, me deparei com esse texto e não tive como não postar. Nada contra a copa, até torci pra que ela viesse, mas pelo menos vamos mostrar que temos um povo instruído. Receber o mundo inteiro com um povo humilde mas ignorante não dá mesmo.
Cá entre nós, ainda dizem q a educação melhorou...
Lamentável.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Socialismo na música

Uma das minhas maiores paixões, sem dúvidas é a música. E ela sempre foi uma grande forma de protesto e expressão, e suas temáticas também eram o Socialismo e o Comunismo.
Durante anos em muitos países houveram bandas socialistas, e aqui venho apresentar algumas aos q não conhecem, e mostrar um pouco da história de cada banda.

Angelic Upstarts

Capa do cd " Anthems Against Scum" ( hinos contra a escória), óbvia alusão aos movimentos Nazi-fascistas, ilustrando a foto de Lênin, a foice e o martelo.

O Angelic Upstarts foi uma banda inglesa de punk rock da vertente Oi!, formada em South Shields, nordeste da Inglaterra, em 1977. Era uma banda anti-fascista, antipolicial, pró-IRA, socialista e proletária. Talvez, seja a mais famosa das bandas socialistas.
O "Angelic Upstarts" sempre foram abertamente anti-fascistas e comunistas, tanto que garantiram a antipatia dos skins de direita em seus shows e eram constantemente interrompidos pelos nazi-fascistas ou pela polícia. Não eram militantes de partido ou organização alguma, mas nunca abriram mão de letras altamente politizadas e uma postura de esquerda. Os "Upstarts" participaram das iniciativas do RAR ("Rock Contra o Racismo", em oposição ao "Rock Contra o Comunismo" organizado pelos nazis, sob a liderança de Ian Stuart), foram figuras entre os fundadores do grupo "Skins Against Nazis" (Skins Contra os Nazis) e dedicaram o álbum "2.000.000 Voices" ao líder sindical dos mineros em greve, Arthur Seargill. Na capa do disco "Anthems Against Scum" ("Hinos Contra a Escória", uma clara alusão aos fascistas) colocaram o busto de Lênin com a foice e o martelo acima. Cantaram em "Songs of Spartacus" a música antifascista italiana "Bandiera Rossa" (Bandeira Vermelha).

MySpace Oficial da banda


Rage Against The Machine

Os Rage Against the Machine (também conhecidos como Rage ou RATM) foram uma banda de rapcore estado-unidense. Foram uma das bandas mais influentes e polémicas dos anos 90.
Demonstravam, através de letras e atitudes, a sua revolta e luta por ideais políticos. Lutaram contra a censura, a favor da liberdade e em prol dos menos favorecidos. Misturando funk com hardcore, usavam a sua energia em palco como forma de comunicar as suas ideias ao público.
Logo após a banda terminar em 2000 os três membros (Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk) se juntaram a Chris Cornell ex-vocalista do Soundgarden e lançaram 3 albums com a banda Audioslave. Em 2007 a banda Rage Against the Machine voltou, com os membros originais, para 4 concertos ao vivo, entre eles os festivais Coachella e Rock The Bells.
Uma das coisas mais interessantes da banda é o logo da banda, uma bandeira preta com uma estrela vermelha no centro, símbolo do Exército Zapatista de Libertação Nacional.
O RATM foi proibido em alguns anos de tocar em certos estados estadunidenses, devido a censura as suas letras politicas.


Site Oficial da banda


E no Brasil...

Subversivos

Um espectro Subversivo ronda a cena punk recifense...
A história é bastante difundida e todo mundo conhece. Na alvorada do movimento Punk, um grupo de misantropos da periferia londrina reunia-se em guetos para celebrar a marginalidade e execrar o stablishment. Em um desses saraus, um certo Johnny Rotten rabiscou em um papel uma letra para a sua banda chamada Sex Pistols, onde ele rimava I Wanna Be com Anarchy. Pouco tempo depois, Anarchy in the UK tornar-se-ia o hino de toda uma geração iconoclasta, revoltada com o massacre de que eram vítimas em diversos aspectos de suas vidas. O movimento punk se alastraria pelo mundo e ditaria tendências estéticas a serem seguidas nas décadas conseguintes. Da licença poética de Rotten, nasceu um artefato ideológico que dominaria todos os punks do mundo. Hoje, para muitos, Punk e Anarquismo são duas palavras que rimam tão bem quanto Be com Anarchy.
Os SUBVERSIVOS resolveram insurgir-se contra tudo isto e dar ao punk um conteúdo ideológico adverso. Punk, pra eles, rima mesmo é com comunismo. Surgidos em 97, a banda levanta a bandeira grafada pela imagem da foice e do martelo. O próprio símbolo da banda é uma paráfrase visual do famigerado ícone da união entre proletários e camponeses da revolução Bolchevique, onde o braço de um Contrabaixo assume o lugar do martelo. Esse sincretismo político-musical é bastante simples de ser explicado e encontra fundamentos na própria teoria do realismo socialista soviético, que configurou a estética da arte russa durante todo o século XX. Seguindo essa linha, os SUBVERSIVOS acreditam na arte engajada, na arte transbordante de conteúdo político e exaltante de fervor revolucionário. Basta ler as letras das músicas do grupo. Um dos refrões mais melódicos é dedicado à Revolução Russa, em um tom de quem tem a convicção de que a história não acabou: "o espírito de 17 sempre será lembrado com os ventos do leste".
Com CD lançado no ano de 2000 e produzido de forma inteiramente independente, através do selo criado pelo próprio grupo "Marx´s not dead! Records", os SUBVERSIVOS têm uma proposta de auto sustentabilidade para a cena punk. O refrão do "faça você mesmo", princípio basilar do movimento, é aplicado em todos os momentos da banda. A cartilha punk é toda retomada e revisitada em seus aspectos políticos e ideológicos. O primeiro CD chama-se "Hinos de Uma Luta de Classes", contém 7 faixas e teve tiragem de 200 cópias, todas esgotadas através de vendagem no esquema underground.
Preocupados sempre com o conteúdo, os SUBVERSIVOS fizeram do seu primeiro CD um Kit completo com manifestos, adesivos, encartes bem trabalhados e resolução sonora bem definida. Sofrendo influências musicais do Punk 77 e dos anos 80, assim como do Ska, hardcore melódico e outros, os SUBVERSIVOS se definem como uma miscelânea orientada por um fio condutor criado no septuagésimo sétimo ano do século XX. Uma banda com músicos sofisticados de educação clássica de conservatório e de músicos cujo sofejo desafinado se reduz a uma nota só. New school e Old School unidos em síntese dialética. Uma banda subversiva.

(Fonte)



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Essas são apenas três bandas, pra eu não me alongar muito no texto. Ainda existem outras bandas, como o Red London, Red Alert, Blaggers I.T.A, de punk, e muitas outras. Em outros estilos também se encontram manifestações comunistas, como no Heaven Shall Burn, banda germânica de Death Metal/Hardcore, bem agressivo, e o enfático Brujeria, banda de Death metal mexicano, q além de ironizar o satanismo e a fraca política mexicana, apoia o EZLN e é claramente anti-estadunidense.

Enfim, minha humilde paixão por música me fez conhecer essas, mas existem muitas outras q eu posso ter omitido aqui. Se alguém conhecer alguma, estou aberto a críticas.

Fontes: Wikipédia, Google, e eu mesmo.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Renan Calheiros é absolvido no senado


É, mais uma vez a política brasileira demonstra uma vergonhosa impunidade, e um imbecil estado de passividade. Renan Calheiros, depois de várias acusações feitas pela (duvidosa) revista VEJA, além de outros (oportunistas) jornais, e 4 acusações pelo PSOL, partido liderado por Heloísa Helena (por ironia do destino, conterrânea do nosso famigerado Renan), escapa da cassação que parecia inevitável, ao menos aos que creêm na ética na política brasileira.
Sem falar na ridícula cena de pancadaria protagonizada por Raul Jungmann (PPS - PE), Fernando Gabeira (PV-RJ) e Tião Viana (PT-AC), entre outros metidinhos a Popó (com o perdão de Popó na comparação), que levou ao fundo do poço a política brasileira. Quarta-Feira realmente lamentável.
Não posso deixar ainda de ressaltar a linda resposta de Heloísa Helena ao imortal Renan Calheiros, acerca das acusações dele da senadora sonegar impostos:

"Esse delinqüente, esse vagabundo, não tinha o que fazer diante da denúncia que fiz contra ele no Conselho de Ética, de receber ajuda financeira de um lobista da Construtora Mendes Júnior para pagar suas despesas pessoais, vem num momento tenso, aproveitando a crise moral que paira sobre o Congresso, querer me acusar de sonegação de imposto"

"Essa cobrança está sendo contestada na Justiça, porque a Receita Federal entende que a verba de gabinete que eu e outros deputados recebiam deveria ser declarada e ninguém nunca declarou, porque não usava esse dinheiro como renda"

"Já o senador Renan agiu exatamente de forma diferente: incluiu a verba de gabinete que recebeu do Senado na sua declaração de rendimentos para tentar justificar que tinha condições de pagar uma pensão de R$ 12 mil a mulher que teve uma filha dele", ressaltou a presidente do PSOL.

(Fonte: http://www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=789029)

sexta-feira, 9 de março de 2007

Visita de George W. Bush ao Brasil

O Presidente Estadounidense George WC Bush, como todos sabem, está paseando em teras tupiniquins. Mas o povo das bananas não é burro, olha quanta gente inteligente:

No Rio de Janeiro, cerca de duas mil pessoas, segundo a UNE, marcharam da Candelária até a Cinelândia nas mobilizações do Dia Internacional da Mulher e no repúdio à visita de Bush. Um boneco do presidente estadunidense foi queimado em frente à Embaixada dos EUA. Tinta vermelha foi jogada contra a fachada do prédio. Hoje, no Rio de Janeiro, os manifestantes preparam um protesto no Barra Shopping, que ostenta em sua fachada uma cópia da Estátua da Liberdade.


Em Brasília, uma manifestação pacífica de cerca de 400 mulheres da Via Campesina ocorreu em frente à embaixada dos Estados Unidos. Com gritos de guerra, faixas de "Fora Bush", rodas de ciranda e uma apresentação de teatro do MST, que caricaturava o presidente norte-americano. "Estamos fazendo um manifesto de repúdio à vinda dele (Bush). Os Estados Unidos vêm hoje querendo se apropriar do Brasil e um dos principais motivos dessa manifestação é a questão da monocultura da cana, que é incentivada pelos EUA", diz Marlei Bitencourt, integrante da coordenação distrital do MST.


Em Goiânia (Goiás), cerca de 800 manifestantes ligados à Via Campesina fizeram uma manifestação em lojas do Wal-Mart e do McDonald's pela manhã. Na lanchonete, o grupo atirou tomates. Em frente ao hipermercado estadunidense , os manifestantes protestaram também contra os alimentos transgênicos e o uso de agrotóxicos em lavouras. A loja foi alvo, segundo um dos líderes do protesto, por ser um dos símbolos da economia estadunidense – é a maior empresa varejista do planeta. Além disso, o Wal-Mart responde a um processo bilionário de preconceito contra funcionárias.


Em São Luís (MA), o governador Jackson Lago (PDT) colocou o boné do MST (veja foto) e ajudou a enfocar um boneco do presidente dos Estados Unidos. A mobilização denunciou a expansão das monoculturas de cana-de-açúcar, eucalipto e soja no Maranhão. Segundo Maria Divina Lopes, dirigente estadual do MST, o protesto teve um significado muito importante para o estado, uma vez que, conseguiu unificar trabalhadoras de diversos movimentos e organizações. “Já havia tempo que não fazíamos uma mobilização grande como essa em conjunto”, disse. Agora, segundo ela, o objetivo é dar continuidade as atividades iniciadas nas mobilizações do 8 de Março para que o movimento de mulheres ganhe ainda mais força. Ao todo 15 organizações participaram da articulação da Jornada das Mulheres, entre elas o MST, a Assema, a Fetaema, os Movimentos Quilombolas, a CUT, o Comeruc e o Movimento GLBT-MA.


Em Salvador (Bahia), o protesto reuniu mais de quatro mil pessoas e contou com um trio elétrico, que animou os manifestantes. [Tudo é motivo pra festa lá]


Em Fortaleza (CE), tapioca foi distribuída em frente a uma loja do McDonald´s, durante o protesto contra Bush. [Adorei essa]


Em Porto Alegre (RS), a mobilização queimou bandeiras dos EUA e um boneco de Bush em frente a uma agência do Citibank.


Em Belém (AM), cerca de 2 mil pessoas caminharam nas ruas denunciando o imperialismo e exigindo os direitos das mulheres. (* informações da Agência Brasil, UNE e MST)


AGORA É MINHA VEZ:


FORA BUSH !


sábado, 3 de fevereiro de 2007

Jornalista Joga Urina Em Brasão Estadunidense

O jornalista Glauro Marcos realizou um protesto, na tarde desta sexta-feira, em frente ao consulado dos Estados Unidos, no centro do Rio de Janeiro. Ele urinou numa garrafa e jogou o líquido num brasão norte-americano. Depois, jogou a bandeira num cesto de lixo.
A manifestação foi contra a atitude do apresentador de TV e lutador amador, Cristopher Antal, durante um programa exibido numa emissora de Massachusetts, no mês passado. O norte-americano insultou os brasileiros que vivem na região, rasgou a bandeira do Brasil e urinou sobre o símbolo nacional.
Segundo Glauro, fazer o mesmo é mostrar que o povo brasileiro não fica calado e reage a esse tipo de provocação "gratuita" e "imbecil". O jornalista também criticou o fato do Ministério das Relações Exteriores não ter solicitado um pedido de desculpas.
As informações são de Ernani Alves, do Terra

Fonte : o dia

Bem feito!

Rio Body Count

O Rio Body Count é um site q mostra a contagem de mortos na guerra civil do Rio de Janeiro. Guerra Civil? Sim, Guerra Civil. Como voce poderá ver no site, ele está em funcionamento desde de anti-ontem, dia 1 de fevereiro, e já temos 31 mortos. só de ontem pra hoje houveram 11 assasinatos no Rio devido ao tráfico e afins. Se isso não é guerra, o Iraque também não é.

Até.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Para Começar.....

Para começar bem este blog, aqui está uma lista com o e-mail de alguns deputados que apoiaram o aumento de mais de 90% em seus próprios salários.

Você votou em alguns desses?

Aldo Rebelo (PC do B-SP):
dp.aldorebelo@camara.gov.br

Renan Calheiros (PMDB-AL):
renan.calheiros@senador.gov.br

Ciro Nogueira (PP-PI):
dep.cironogueira@camara.gov.br

Jorge Alberto (PMDB-SE):
dep.jorgealberto@camara.gov.br

Luciano Castro (PL-RR):
dep.lucianocastro@camara.gov.br

José Múcio (PTB-PE):
dep.josemuciomonteiro@camara.gov.br

Wilson Santiago (PMDB-PB):
dep.wilsonsantiago@camara.gov.br

Miro Teixeira (PDT-RJ):
dep.miroteixeira@camara.gov.br

Sandra Rosado (PSB-RN):
dep.sandrarosado@camara.gov.br

Colbert Martins (PPS-BA):
colbertmartins@camara.gov.br

Bismarck Maia (PSDB-CE):
dep.bismarckmaia@camara.gov.br

Rodrigo Maia (PFL-RJ):
dep.rodrigomaia@camara.gov.br

José Carlos Aleluia (PFL-BA):
dep.josecarlosaleluia@camara.gov.br

Sandro Mabel (PL-GO):
dep.sandromabel@camara.gov.br

Givaldo Carimbão (PSB-AL):
dep.givaldocarimbao@camara.gov.br

Arlindo Chinaglia (PT-SP):
dep.arlindochinaglia@camara.gov.br

Inácio Arruda (PC do B-CE):
dep.inacioarruda@camara.gov.br

Carlos Willian (PTC-MG):
dep.carloswillian@camara.gov.br

Mário Heringer (PDT-MG):
dep.marioheringer@camara.gov.br

Inocêncio Oliveira (PL-PE):
dep.inocenciooliveira@camara.gov.br

Demóstenes Torres (PFL-GO):
demostenes.torres@senador.gov.br

Efraim Moraes (PFL-PB):
efraim.morais@senador.gov.br

Tião Viana (PT-AC):
tiao.viana@senador.gov.br

Ney Suassuna (PMDB-PB):
neysuassun@senador.gov.br

Benedito de Lira (PL-AL):
dep.beneditodelira@camara.gov.br

Ideli Salvatti (PT-SC):
ideli.salvatti@senadora.gov.br

OBS: O E-mail do deputado Aldo Rebelo é:
dep.aldorebelo@camara.gov.br

Mandem seus e-mails, critiquem, reclamem, vocês podem!!!!!